Com o avanço da legislação brasileira, o uso medicinal do CBD foi autorizado, permitindo que pacientes tenham acesso a esse composto de forma legal e regulamentada. Isso abriu caminho para que o SUS oferecesse suporte financeiro para esses tratamentos, aliviando o ônus financeiro que poderia recair sobre os pacientes.
Inclusão no SUS
No SUS, a inclusão do tratamento com CBD representa um passo importante em direção à democratização da saúde. Pacientes que atendem aos critérios médicos estabelecidos podem solicitar o tratamento, garantindo acesso a uma terapia que pode fazer a diferença em condições como epilepsia refratária, dores crônicas, entre outras.
Oportunidade de Melhoria na Qualidade de Vida
A possibilidade de obter tratamento com CBD pelo SUS não apenas alivia o impacto financeiro sobre os pacientes, mas também oferece uma oportunidade significativa de melhoria na qualidade de vida. Ao proporcionar acesso a terapias inovadoras, o sistema de saúde brasileiro dá um passo importante na busca por alternativas eficazes e seguras para diversas condições médicas.
Segue abaixo doenças em que a utilização do CBD é prescrita para tratamento:
- Epilepsia: O CBD pode reduzir a frequência e intensidade das convulsões, possivelmente através da modulação dos receptores no cérebro que afetam a excitabilidade neuronal.
- Distúrbios de Convulsão: Semelhante à epilepsia, pode atuar modulando os canais iônicos e os neurotransmissores envolvidos na geração de convulsões.
- Esclerose Múltipla: O CBD pode ajudar a aliviar sintomas como espasticidade e dor, provavelmente influenciando os processos inflamatórios e imunológicos no sistema nervoso.
- Doença de Parkinson: Pode ter efeitos benéficos nos sintomas motores e na proteção neuronal, potencialmente através da modulação dos sistemas dopaminérgico e endocanabinoide.
- Doença de Alzheimer: O CBD pode oferecer benefícios neuroprotetores e anti-inflamatórios, possivelmente ajudando a reduzir a formação de placas amiloides e a neuroinflamação.
- Neuropatia Diabética: Pode aliviar a dor neuropática associada à diabetes, interagindo com os receptores de dor no sistema nervoso.
- Dor Neuropática: Semelhante à neuropatia diabética, pode atuar nos receptores de dor para aliviar a dor crônica causada por danos nos nervos.
- Enxaqueca: O CBD pode reduzir a frequência e a intensidade das enxaquecas, possivelmente através da modulação de sistemas inflamatórios e de dor no cérebro.
- Síndrome de Tourette: Pode ajudar a controlar os tiques associados à síndrome, possivelmente através da modulação de neurotransmissores no cérebro.
- Distúrbio do Espectro Autista (DEA): Embora a pesquisa seja limitada, o CBD tem sido explorado para o manejo de sintomas como hiperatividade, ansiedade e problemas de comportamento em algumas pessoas com DEA.
- Manejo de Sintomas Relacionados ao Câncer: O CBD pode ajudar a gerenciar sintomas como dor, náusea e perda de apetite. Pode atuar modulando os receptores no cérebro e no trato gastrointestinal que influenciam esses sintomas.
- Náusea e Vômito Induzidos por Quimioterapia: O CBD pode ser benéfico no controle da náusea e do vômito, frequentemente efeitos colaterais da quimioterapia, através da interação com os receptores de serotonina.
- Dor Oncológica: O CBD pode oferecer alívio da dor em pacientes com câncer, potencialmente por meio da modulação dos caminhos de dor no sistema nervoso e propriedades anti-inflamatórias.
- Perda de Peso e Anorexia em Pacientes com Câncer: O CBD pode estimular o apetite e ajudar na manutenção do peso corporal, o que é crucial em pacientes oncológicos.
- Ansiedade e Depressão Associadas ao Câncer: Pode ter efeitos ansiolíticos e antidepressivos, que são úteis no manejo do estresse emocional e psicológico em pacientes com câncer.
- Insônia em Pacientes com Câncer: O CBD pode melhorar a qualidade do sono, que é frequentemente prejudicada em pacientes oncológicos.
- Inflamação e Dor Pós-Cirúrgica: Pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor após procedimentos cirúrgicos em pacientes com câncer.
- Potencial Neuroprotetor em Radioterapia: Alguns estudos sugerem que o CBD pode ter propriedades neuroprotetoras, potencialmente úteis para pacientes submetidos a radioterapia.
- Câncer de Mama: Há pesquisas explorando o potencial do CBD em modular os caminhos de sinalização celular envolvidos no câncer de mama.
- Câncer de Próstata: Estudos iniciais indicam que o CBD pode influenciar o crescimento e a disseminação de células cancerígenas de próstata.
- Artrite Reumatoide: O CBD pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação associadas à artrite reumatoide, possivelmente influenciando as respostas imunológicas e inflamatórias no corpo.
- Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): Pode oferecer alívio sintomático no lúpus, uma doença autoimune, potencialmente modulando o sistema imunológico e reduzindo a inflamação.
- Espondilite Anquilosante: O CBD pode aliviar a dor e a rigidez associadas à espondilite anquilosante, atuando nos receptores de dor e nos processos inflamatórios.
- Fibromialgia: Embora seja uma condição que se sobrepõe a várias especialidades, o CBD pode ajudar na gestão da dor crônica e fadiga comuns na fibromialgia.
- Artrite Psoriásica: Pode atuar na redução da inflamação e da dor nas articulações, além de ajudar a gerenciar os sintomas da psoríase na pele.
- Gota: O CBD pode ajudar a gerenciar a dor e a inflamação durante os surtos agudos de gota.
- Osteoartrite: Pode oferecer alívio para a dor e melhorar a mobilidade em pacientes com osteoartrite, através da modulação dos processos inflamatórios e da dor.
- Síndrome de Sjögren: Pode ajudar a aliviar a inflamação e possivelmente melhorar a função das glândulas salivares e lacrimais.
- Vasculite: O CBD pode ter propriedades anti-inflamatórias que são úteis no tratamento de vasculites, uma inflamação dos vasos sanguíneos.
- Miosite: Pode ajudar a aliviar a dor muscular e a inflamação associadas a várias formas de miosite.
- Poliarterite Nodosa: Embora rara, o CBD pode oferecer benefícios no manejo da dor e da inflamação nesta doença.
- Doença de Behçet: Pode ajudar a controlar os sintomas de dor e inflamação nesta doença multi-sistêmica.
- Doença de Crohn: O CBD pode ajudar a reduzir a inflamação no trato gastrointestinal, o que é crucial no manejo da Doença de Crohn, possivelmente através da modulação do sistema imunológico.
- Colite Ulcerativa: Pode atenuar a inflamação e o desconforto abdominal, oferecendo potencial alívio dos sintomas desta condição inflamatória intestinal.
- Síndrome do Intestino Irritável (SII): O CBD pode auxiliar na gestão dos sintomas da SII, como dor abdominal, inchaço e irregularidade intestinal, potencialmente através da interação com o sistema endocanabinoide no trato gastrointestinal.
- Gastroparesia: Pode ajudar a aliviar os sintomas como náusea e vômito, melhorando potencialmente a motilidade gástrica.
- Doença Hepática Alcoólica: O CBD pode oferecer proteção ao fígado e reduzir a inflamação associada a essa condição.
- Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA): Pode ter efeitos benéficos na redução da inflamação e na prevenção de danos ao fígado.
- Pancreatite: O CBD pode ajudar a reduzir a inflamação associada à pancreatite.
- Refluxo Gastroesofágico (GERD): Pode ajudar na redução da inflamação e alívio dos sintomas associados ao GERD.
- Hepatite C: Alguns estudos sugerem que o CBD pode ter efeitos benéficos no manejo da inflamação hepática e na saúde geral do fígado.
- Doenças Inflamatórias Intestinais (DII): Inclui condições como Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, onde o CBD pode ter efeitos anti-inflamatórios.
- Hipertensão (Pressão Alta): O CBD pode ter efeitos vasodilatadores, ajudando a reduzir a pressão arterial. Também pode reduzir o estresse e a ansiedade, fatores que podem influenciar a hipertensão.
- Cardiomiopatia: Pode oferecer propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, potencialmente benéficas na redução do estresse oxidativo e inflamação no tecido cardíaco.
- Arritmias Cardíacas: Alguns estudos sugerem que o CBD pode ter um efeito modulador sobre o sistema elétrico do coração, mas mais pesquisas são necessárias.
- Insuficiência Cardíaca: Pode ajudar a melhorar os sintomas e a qualidade de vida, potencialmente através de efeitos anti-inflamatórios e de proteção celular.
- Aterosclerose: O CBD pode influenciar os processos inflamatórios envolvidos na formação de placas ateroscleróticas.
- Psoríase: O CBD pode ajudar a reduzir a proliferação das células da pele e a inflamação, dois componentes-chave da psoríase.
- Dermatite Atópica: Pode aliviar a inflamação e a coceira associadas à dermatite atópica, através de suas propriedades anti-inflamatórias.
- Acne: Ao exercer efeitos anti-inflamatórios e sebostáticos, o CBD pode ajudar a reduzir a formação de acne.
- Prurido (Coceira): Pode ajudar a aliviar a coceira em várias condições dermatológicas, potencialmente por meio da modulação dos receptores de dor e inflamação na pele.
- Cicatrização de Feridas: Alguns estudos sugerem que o CBD pode promover a cicatrização de feridas, embora sejam necessárias mais pesquisas.
- Câncer de Pele: Há um interesse crescente no potencial do CBD em complementar o tratamento de certos tipos de câncer de pele, mas a pesquisa ainda é inicial.
- Rosácea: Pode ajudar na redução da vermelhidão e inflamação associadas à rosácea.
- Alopecia Areata: Alguns estudos exploram o potencial do CBD em estimular o crescimento do cabelo em condições como a alopecia areata.